Criatividade em tempos de crise.

Criatividade em tempos de crise.

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Há pouco tempo, trouxemos uma reflexão sobre “De onde viemos e pra onde iremos?”, onde André Almeida - Diretor de Criação da Alta, mostrou que uma das melhores formas de olhar e imaginar o futuro é entender e analisar o passado.

Um dos pontos mais marcantes desse talk foi, sem dúvidas, a análise minuciosa da trajetória da propaganda e seus picos de transformação e evolução e sua reação em momentos de crise. Independente do pilar, seja político, econômico, social e inclusive de saúde pública, a crise ditou as principais transformações que aconteceram na sociedade e que consequentemente impactaram na publicidade mundial.

Vamos ao papo? Temos certeza que você vai se identificar com a leitura e curtir a reflexão. 

#TáEmAlta 


A CRIATIVIDADE COMO EXTENSÃO DO SER HUMANO.

De certa forma, fomos convidados de maneira acelerada a desaprender velhos hábitos para aprender uma nova forma de viver, trabalhar e se relacionar. E foi a nossa capacidade criativa e de adaptação que nos permitiu absorver mais essa demanda criada pela pandemia da COVID-19.  

Em toda a cadeia, o ser humano é o principal responsável pela aptidão de se reinventar e de usar a sua singularidade inventiva em benefício da humanidade. É só olharmos para o lado e identificarmos que a sociedade já vive em um ambiente completamente modificado pela criatividade humana. 


ESTÍMULO CRIATIVO? A CRISE COMO COMBUSTÃO.

As maiores conquistas e descobertas da humanidade se deram pela necessidade de mudanças e melhorias em seus processos habituais. A pandemia causada pelo novo coronavírus reforça que é em tempos recessão, que o ser humano cria soluções inovadoras e consistentes, capazes de provocar transformações exponenciais no seu meio.

Por exemplo, em um cenário comum e controlado, sem qualquer influência externa, onde existem poucos esforços voltados para o futuro e muita energia em gerar soluções cotidianas, a característica mais comum é o APRIMORAMENTO, seja de técnicas, formatos, processos, serviços e afins.

Agora, após diagnosticada uma crise, a característica da busca por soluções muda, e no lugar do aprimoramento, surge o DESENVOLVIMENTO. É aí que as grandes transformações acontecem e o que parecia ser um movimento futurista, passa a integrar a realidade, o agora. É muito provável que, em se tratando de novas tecnologias, avancemos 3 vezes mais rápido movidos por uma crise do que se estivéssemos em ambiente sem qualquer estimulante.

Será que se ao invés da posição de reação, adotássemos um comportamento proativo, conseguiríamos prever possíveis catástrofes humanitárias e nos prepararíamos com proeza para lidar com cada uma delas? Talvez esse seja o questionamento que a COVID-19 nos deixou e que só teremos respostas quando a sociedade for colocada novamente frente a uma crise.


AS MARCAS TÊM USADO A CRIATIVIDADE NA CRISE?


O mundo dos negócios está passando por incontáveis medições nos últimos dias, seja relacionado a faturamento, ao impacto econômico e/ou aos danos estruturais.  

Mas a grande questão é sobre como a marca por trás desses negócios estão se comportando em um cenário crítico como o que estamos vivendo.


E foi exatamente sobre a percepção dos consumidores com relação a postura das marcas, que a MindMiners fez um levantamento que apontou as principais ações associadas a medidas contra o novo coronavírus. O resultado apresentado mostra que marcas que estão fazendo algo para ajudar a população em meio à pandemia têm a preferência dos consumidores. 

Do total, 41,3% afirmam que muitas marcas estão utilizando a pandemia para vender mais e outros 33,7% concordam que as marcas precisam se posicionar, além disso, 43,2% concordam que a publicidade tem papel importante em momentos como este. 

Fonte: Meio&Mensagem


Em um outro estudo disponibilizado pela TracyLocke Brasil, aparece ações espontâneas realizadas pelas marcas em combate à COVID-19.

É o caso de uma das marcas mais representativas do mundo, a AMBEV, que irá produzir 500 mil unidades de álcool em gel que serão doados para hospitais públicos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A AMBEV foi além e anunciou um novo pacote de ajudas, com a doação de 3 milhões de máscaras do tipo face shield a partir do PET, mesmo material utilizado nas embalagens de Guaraná Antarctica, para o Ministério da Saúde. 

A Companhia Müller de Bebidas, cliente da Alta, também acredita na corrente do bem. Por isso, realizou a doação de 6,5 mil litros de álcool etílico 70% vol. para as cidades de Pirassununga, Leme e Guariba, contemplando hospitais, postos de saúde, corpos de bombeiros, delegacias de polícia, asilos e outras instituições públicas. 

Paralelo aos esforços diretos, Claro/Net, Sky, Vivo TV e OI TV liberaram canais de graça em contribuição a importância do isolamento social e oferecendo uma alternativa extra de entretenimento nos dias de confinamento.  

A maior empresa varejista do Brasil disponibilizou sua plataforma de vendas digital para que os pequenos e médios negócios pudessem disponibilizar seus produtos e serviços para a compra online.  

Além dessas iniciativas, marcas espalhadas por todo o mundo têm mostrado a importância da união, da criatividade e da solidariedade para superação dessa crise que afeta a saúde pública global.  

E não para por aí. O papel dessas instituições em cenários que parecem se aproximar de movimentos devastadores, vai além da sua contribuição financeira e estrutural à sociedade. Essas marcas têm, cada vez mais, usado seu discurso para inspirar a mudança de hábito das pessoas e isso tem influenciado positivamente no comportamento de cada uma delas 


COMO SERÁ DAQUI PRA FRENTE?

A criatividade é uma resposta inteligente as anomalias e as adversidades que surgem no meio do percurso. Por isso, é importante que a usemos para repensar as estratégias sociais, de negócios, mas principalmente, relacionadas à longevidade da humanidade.

Talvez não tenhamos que nos preparar para nos adaptar à realidade, mas sim, criar alternativas que nos possibilite novas formas de moradia, novos hábitos de alimentação e novas alternativas de trabalho.  

Não seguir fórmulas é o primeiro passo.  

Precisamos repensar o futuro se baseando na capacidade criativa que temos no presente.  

E você, tem algo sobre criatividade em tempos de crise para compartilhar com a gente? Todas as nossas redes sociais estão abertas para o debate sobre esse tema que tem muito a nos ensinar. Te esperamos lá!  

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