Agências do interior na mira de empresas paulistas

Agências do interior na mira de empresas paulistas

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Em um passado não muito distante, a contratação de serviços de empresas de comunicação sediadas em São Paulo por parte de empresários do interior paulista era vista como um processo até certo ponto natural. Hoje a situação não apenas mudou como fez com que as próprias empresas paulistanas apostassem no know-how de publicitários e jornalistas do interior do Estado.

Na realidade para muitos profissionais do mercado interiorano, não se trata de uma aposta, mas sim de uma escolha. Hoje não há mais fronteiras, e esta tendência não é vista apenas aqui, mas também em outros países, como Estados Unidos e Inglaterra, onde agências do interior produzem peças para clientes como Coca-Cola, Nike, entre outros. Casos como estes podem ser vistos em diversas regiões do Estado.

A Alta Comunicazione, de Ribeirão Preto, por exemplo, realiza trabalhos para a Cargill, Mondial Eletrodomésticos, Rabobank (banco Holandês), Laboratórios Boniquet, Mosaic Fertlizantes, entre outros clientes, todos na capital paulista.

“Trabalhamos para que eles entendam que os bons resultados de marketing não dependem das fronteiras. Além de termos eficientes sistemas de comunicação a distância, trabalhamos com clientes que sabem que vivemos em um mundo no qual as distâncias são muito mais curtas. O que vale é o talento e os resultados positivos. Claro que, para isso, fazemos o máximo para oferecer um atendimento organizado e planejado. Mesmo assim, a qualquer eventualidade, em no máximo quatro horas, estamos dentro do escritório do cliente, na capital”, explica Zeppa Tudisco, diretor da agência.

Para ele, os profissionais do interior competem em condições de igualdade com os de São Paulo, mas o grande complicador é quando o cliente imagina que trabalhar com agências daqui sai muito mais barato do que na capital.

“Esse quadro vai mudar quando o mercado respeitar mais as suas regras. Alguns clientes da região, nas concorrências que promovem, colocam freelancers para disputar com agência departamentalizadas e estruturadas, capazes de oferecer mais que um layout bonitinho, soluções para resolver o problema do cliente de forma consistente. Por isso, raramente entramos em concorrências”, afirma Tudisco.

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Fonte – Revista Recall – edição 155 – ano 16.